Enquanto o Brasil celebrou a menor taxa de desocupação já registrada, Alagoas seguiu na contramão nacional e viu o desemprego aumentar no terceiro trimestre de 2025. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE.

De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego no país ficou em 5,6% no período, a mais baixa desde o início da série histórica, em 2012. No estado alagoano, no entanto, o índice subiu de 7,5% para 7,7%, o que representa 101 mil pessoas em busca de emprego.

O cenário de dificuldade no mercado de trabalho em Alagoas fica ainda mais evidente ao analisar a subutilização da força de trabalho – que inclui desempregados, subocupados e aqueles que poderiam trabalhar, mas não procuraram emprego. Essa taxa chegou a 25%, a quarta maior do Brasil, atrás apenas de Piauí, Sergipe e Bahia.

Por outro lado, houve uma boa notícia em relação aos rendimentos. O salário médio do alagoano ocupado foi estimado em R$ 2.470, um aumento de 4% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A pesquisa também mostrou que 558 mil pessoas no estado trabalham na informalidade.