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Ataques de Israel ao Irã ameaçam Escalar Conflito no Oriente Médio

Por Redação 13/06/2025 08h08 - Atualizado em 13/06/2025 14h02
Ataques de Israel ao Irã ameaçam Escalar Conflito no Oriente Médio
Bandeira do Irã e de Israel - Foto: Reprodução internet

Israel realizou uma série de ataques aéreos contra instalações militares e nucleares no Irã, incluindo a usina de Natanz, considerada central para o enriquecimento de urânio. O governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, justificou a operação como uma medida necessária para impedir o avanço do programa nuclear iraniano, que classificou como "uma ameaça à sobrevivência de Israel". Netanyahu afirmou que os ataques continuarão "por quantos dias forem necessários".  

Em resposta, o Irã condenou os bombardeios como uma "declaração de guerra" e solicitou urgentemente a intervenção do Conselho de Segurança da ONU. A Rússia, membro permanente do órgão, criticou veementemente a ação israelense, descrevendo-a como uma violação da Carta das Nações Unidas e um ataque injustificado contra um Estado soberano.  

Os ataques ocorrem em meio a tensões crescentes entre os dois países e geraram temores de uma guerra em larga escala na região. Relatos de explosões em Teerã e o fechamento do espaço aéreo israelense como medida preventiva contra possíveis retaliações intensificaram o clima de crise. Os Estados Unidos, que já haviam iniciado a evacuação de embaixadas na região devido ao risco de conflito, negaram participação direta nos ataques.  

Analistas sugerem que Israel aproveitou uma "janela de oportunidade" após enfraquecer as defesas aéreas iranianas em bombardeios anteriores. O episódio marca um momento crítico no já instável cenário geopolítico do Oriente Médio, com potenciais repercussões globais.  

Contexto adicional: 

- O programa nuclear iraniano é alvo de longas disputas diplomáticas, incluindo negociações com os EUA.  

- Ataques recentes entre Israel e Irã (como os de outubro/2023) já haviam elevado a hostilidade mútua.  

- A comunidade internacional monitora com preocupação os desdobramentos, temendo uma escalada sem controle.