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Frente a frente com Moraes, Bolsonaro defende sua posição contra as urnas eletrônicas

Ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos oito réus investigados por supostamente tramarem um golpe de Estado no Brasil

Por Metrópoles 10/06/2025 15h03
Frente a frente com Moraes, Bolsonaro defende sua posição contra as urnas eletrônicas
Ex-presidente Bolsonaro. - Foto: Reprodução / Metrópoles

Após os interrogatórios do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, do ex-ministro Anderson Torres e do general Augusto Heleno, na manhã desta terça-feira (10/6), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta tarde. O político está sendo interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Ele é ouvido na ação que investiga uma suposta trama golpista para mantê-lo no poder após o resultado das eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente Bolsonaro começou a ser ouvido por volta das 14h30 negando, para Alexandre de Moraes, que as acusações contra ele sejam verdadeiras.

Moraes começa o interrogatório questionando o movimento descrédito às urnas e da reunião ministerial que tratou do tema, em julho de 2022.

Bolsonaro disse, entre outros pontos, que trabalhou muito pelo voto impresso na Câmara dos Deputados, quando ainda era parlamentar. E confirma que sempre defendeu.

Ele reforçou sua retórica contra as urnas eletrônicas. Ao se referir a isso, o ex-presidente chegou a citar o atual ministro do STF Flávio Dino, da época que ele disputou as eleições de 2010 e foi derrotado no Maranhão. Ele diz que Dino reclamou das urnas eletrônicas.

Bolsonaro começa a citar realizações de seu governo, dando um tom político.

O ex-presidente volta a falar que sempre agiu “dentro das quatro linhas da Constituição”, tema recorrente em seus discursos.

Bolsonaro reclama de ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dizendo que foi tolhido em seus direitos durante as eleições, a partir do momento que não pôde usar fatos e fotos negativos sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fatos positivos em relação e ele mesmo, Bolsonaro.