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Sem laudos médicos, Justiça não reconhece doença mental em mãe que matou filha em Novo Lino

Sem esse respaldo, Eduarda continua sendo tratada como plenamente capaz de entender e responder por seus atos.

Por Zona 10 08/05/2025 14h02
Sem laudos médicos, Justiça não reconhece doença mental em mãe que matou filha em Novo Lino
. - Foto: Reprodução

A investigação do caso envolvendo Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, acusada de matar a própria filha recém-nascida em Novo Lino, Alagoas, revelou que não há, até o momento, qualquer laudo médico ou psicológico que comprove a existência de transtornos mentais ou depressão pós-parto. A ausência desse tipo de documentação enfraquece a alegação da defesa, que tenta justificar o crime com base em um possível abalo emocional.

Sem comprovação técnica, a Justiça decidiu manter a prisão preventiva da acusada. A lei exige laudos periciais formais para que se reconheça a inimputabilidade penal — quando o réu não pode ser responsabilizado criminalmente por conta de doença mental. Sem esse respaldo, Eduarda continua sendo tratada como plenamente capaz de entender e responder por seus atos.

O caso ainda está em aberto no que diz respeito à possibilidade de envolvimento de terceiros, especialmente no processo de ocultação do corpo da criança ou em outras ações que possam ter contribuído para o desfecho trágico.Os delegados responsáveis, Igor Diego e João Marcello, destacaram que a investigação foi conduzida com base em critérios técnicos e que a instituição permanece comprometida com a total elucidação dos fatos.