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Uso excessivo de telas pode provocar sintomas semelhantes ao autismo em crianças, alertam especialistas

Especialistas da área da saúde têm chamado a atenção para os efeitos nocivos do uso excessivo de telas por crianças, especialmente nos primeiros anos de vida. De acordo com profissionais, a exposição prolongada a dispositivos eletrônicos pode desencadear sinais semelhantes aos do Transtorno do Espectro Autista (TEA), como dificuldades na interação social, atraso no desenvolvimento da linguagem, comportamentos repetitivos e evasão do contato visual.
Embora o chamado “autismo virtual” não seja classificado como autismo verdadeiro, os sintomas apresentados podem confundir pais e até profissionais da saúde, dificultando diagnósticos precisos e precoces. Essa condição é considerada uma consequência ambiental e reversível, associada ao tempo excessivo diante de telas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça que crianças com menos de dois anos não devem ser expostas a telas. Para aquelas entre dois e cinco anos, a recomendação é de, no máximo, uma hora diária de uso, sempre com supervisão e conteúdo apropriado.
O alerta busca conscientizar famílias sobre a importância do uso equilibrado da tecnologia na infância e seus possíveis impactos no desenvolvimento infantil.