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Vídeos de missionário mirim ‘traduzindo’ anjos causam divisão na igreja e nas redes sociais
Enquanto seguidores exaltam sua suposta sensibilidade espiritual, uma ala mais conservadora da igreja o acusa de blasfêmia e questiona sua maturidade para exercer o ministério.

O missionário mirim Miguel Oliveira, de 14 anos, tem se destacado nas redes sociais e cultos evangélicos ao afirmar que consegue traduzir línguas angelicais durante suas pregações. Seus vídeos têm atraído milhares de visualizações e gerado tanto admiração quanto controvérsias. Seus seguidores o veem como um prodígio espiritual, acreditando que ele possui uma conexão única com o divino, o que eleva sua popularidade nas plataformas digitais.
Por outro lado, uma ala mais conservadora da igreja tem criticado suas práticas, acusando-o de blasfêmia e questionando sua maturidade para assumir o ministério. Para esses críticos, Miguel estaria ultrapassando os limites da tradição cristã, ao alegar uma capacidade sobrenatural que muitos consideram controversa. A preocupação é de que tais manifestações possam desviar os fiéis de ensinamentos mais ortodoxos e prejudicar a imagem da instituição religiosa.
Especialistas em teologia têm sugerido que é necessário um acompanhamento pastoral para garantir que a jovem liderança de Miguel seja bem orientada. Enquanto isso, o debate sobre os limites da fé e da inovação continua a dividir opiniões dentro da comunidade evangélica, com muitos questionando se a prática do adolescente é uma verdadeira manifestação espiritual ou uma manipulação da fé.