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Sobe para 18 o número de homicídios confessados pelo serial killer de Maceió

Uma pessoa ficou presa por seis anos, até que a balística atribuiu o crime a Albino. No celular dele tinha o nome completo de Genilda Maria da Conceição e a data do homicídio.

Por redação com g1 AL 25/02/2025 15h03
Sobe para 18 o número de homicídios confessados pelo serial killer de Maceió
Albino Santos de Lima foi preso em setembro. - Foto: Reprodução

O serial killer de Maceió, Albino Santos de Lima, confessou mais um homicídio. Com esse, o número subiu para 18. Desta vez foi o da idosa Genilda Maria da Conceição, de 75 anos, assassinada na frente do neto de 10 anos. O crime contra a idosa aconteceu em 2019, na Chã da Jaqueira.

A informação da confissão de Albino foi dada pelo seu advogado Geoberto Bernado. No celular do serial killer, a polícia encontrou o nome completo da idosa e data em que cometeu o assassinato. O laudo pericial da balística também atribuiu o crime a Albino.

"Apesar da confissão, ele não se sente uma pessoa criminosa, ele se intitula um justiceiro alagoano. Todas as pessoas mortas, segundo ele, faziam mal. Já solicitei que uma junta médica avalie a sanidade mental dele. Ele disse que cometeu o crime porque estava tomado por um espírito. Imagino que ele tenha uma dupla personalidade, mas isso deve ser avaliada por um corpo médico", disse o advogado.

Logo após ao crime de Genilda, a polícia prendeu Antônio Guilherme dos Santos e outros dois irmãos dele pela morte da idosa e outros crimes foram associados a ele. Na época, o neto de Genilda reconheceu Antônio como autor dos disparos. Após a confissão de Albino e a comprovação balística feita pela Polícia Científica, Antônio foi solto.

"A defesa pede a absolvição dos réus pelos crimes, uma vez que há provas suficientes de que os crimes foram atribuídos para Albino. As investigações foram iniciadas e um retrato falado do suspeito do crime foi feito, a única testemunha ocular do crime foi o neto de 10 anos da vítima, que à época, reconheceu Antônio como o autor dos disparos", disse o advogado Arnon de Mello.