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Falso banco de Marçal cobra R$ 45 por conta gratuita de outro banco
Pablo Marçal diz ser dono de banco que não tem autorização para operar e vende abertura de conta bancária de outro banco que é gratuita

A plataforma on-line anunciada como um banco pelo influenciador e candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, cobra R$ 45 para correntistas abrirem uma conta em um banco de verdade que não exige nenhuma taxa para oferecer o mesmo serviço.
Marçal diz que abriu um banco, o General Bank, que estaria “autorizado” pelo Banco Central (BC), por discordar do funcionamento de instituições financeiras onde mantinha suas contas.
Ocorre que o General Bank, além de não ser uma empresa do influencer, não tem autorização do BC para ser uma instituição financeira. Correntistas que baixam o aplicativo da plataforma on-line têm de pagar R$ 45 para abrir uma conta no Asaas, que tem registro no Banco Central e não cobra pelo serviço.
Assim como o banco, que não é banco, e nem está em nome de Marçal, há ainda uma seguradora que também é reivindicada por ele, mas está em nome de outros amigos do ex-coach e não tem registro para operar concedido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.
Tanto o falso banco quanto a falsa seguradora são usados por Marçal para apresentar aos eleitores paulistanos a imagem de empresário bem-sucedido que fez fortuna à frente de diferentes negócios, ao contrário dos adversários na disputa pela Prefeitura da capital.
General Bank
A história contada por Marçal em palestras e entrevistas é que ele decidiu “abrir um banco” após “descobrir como funciona” o sistema bancário e ficar decepcionado. “O dia que eu comecei a ter clareza na minha vida, o que eu quis? Eu quis? Eu quis abrir um banco. Eu tenho um banco, o General Bank”, disse. “Já está autorizado, já. Tem muito negócio, a gente nem fica fazendo propaganda para não parecer camelódromo digital”, completou em um dos vídeos.
Marçal até tem suas digitais em um “General Bank”. Trata-se de uma marca registrada diversas vezes por ele no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) para algo que vai desde um banco a uma loja de cursos on-line. Portanto, em nome dele existe apenas o registro para uso exclusivo da marca, o que não implica em ser sócio de uma empresa ou dono de um produto que existe.

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