A Polícia Civil coletou nessa quinta-feira (14) imagens de câmeras de segurança instaladas em locais próximos de onde aconteceu o acidente fatal entre um ônibus e a moto em que estava a bancária Pollyana Cardoso da Silva, na Avenida Fernandes Lima, em Maceió. Ao g1, o delegado Carlos Reis explicou que as gravações vão ajudar a esclarecer quem provocou a colisão.

"Coletamos essas imagens hoje que são de diferentes pontos ali do acidente. Fizemos o levantamento no local e essas imagens vão ajudar a montar como foi a situação em que o ônibus bateu", disse o delegado.

Uma câmera instalada dentro do ônibus que atropelou a bancária registrou o momento do acidente. As imagens mostram que a conversão feita pelo motociclista que levava a vítima na garupa foi irregular. Ele sai de uma rua na contramão e avança sobre a Faixa Azul no momento em que o ônibus passava.

O homem disse à polícia que era colega de trabalho de Pollyana e que estava dando carona a ela para ir da agência bancária onde eles trabalham até um shopping. O corpo dela foi sepultado nesta quinta-feira, no Cemitério Parque das Flores, em Maceió.

Com a colisão, a bancária caiu na pista e foi atropelada. O motociclista caiu sobre a calçada e saiu do acidente ileso. Ele se apresentou na delegacia e foi liberado após prestar depoimento.

Pollyana tinha 43 anos, trabalhava em uma agência do Itaú a poucos metros do local do acidente. Ela era casada com um tenente-coronel da Polícia Militar de Alagoas e tinha uma filha de 1 ano e 11 meses.

Depoimentos começam nesta sexta-feira

Testemunhas e familiares da vítimas começam a prestar depoimentos a partir desta sexta-feira (15). Segundo o delegado Carlos Reis, o motociclista que deu carona para Pollyana vai ser ouvido por último para que o seu depoimento após o acidente seja confrontado com as provas colhidas durante o inquérito policial.

"No dia que se apresentou na delegacia ele deu a sua versão dos fatos, se foi verdade ou não, isso vai ser revelado. Tem uma série de fatores que estão sendo levantados aí. Já checamos se ele realmente trabalha na agência, como disse", afirmou o delegado.