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Entenda o que é a Equoterapia, método que pode ser utilizado por pessoas com deficiência em União dos Palmares
A implementação da Equoterapia foi discutida recentemente em uma reunião que envolveu pais atípicos e Poder Público Municipal.

Com o avanço de métodos terapêuticos para pessoas com deficiência, o presidente da Câmara Municipal de União dos Palmares, vereador Nenzinha, viu a necessidade de propor a prática da Equoterapia no município, que leva benefícios principalmente a pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O método terapêutico vem conquistando espaço e apresentando bons resultados em pacientes que o utilizam.
Recentemente, uma reunião envolvendo também pais atípicos e o Instituto de Pais e Amigos dos Autistas (FRATEA) foi realizada na sede da Prefeitura com a presença do gestor municipal, Kil Freitas, com o intuito de discutir a implantação da equoterapia. Na ocasião, propostas foram apresentadas a fim de convencer o Poder Executivo da importância do tratamento para pessoas com necessidades especiais, seja ela ela física, psicológica ou cognitiva.
Entenda o que é a Equoterapia
A equoterapia corresponde a uma prática terapêutica assistida com a presença de cavalos com o objetivo de promover aprendizado emocional, criar vínculo e também auxiliar na socialização e interação do indivíduo.
Neste tipo de intervenção, o cavalo atua como um agente promotor de ganhos tanto no nível físico quanto no psíquico. Além disso, é uma atividade que envolve a participação de todo corpo, o que ajuda a desenvolver áreas como:
•Força muscular;
•Relaxamento;
•Conscientização do próprio corpo;
•Aperfeiçoamento da coordenação motora;
•Aperfeiçoamento do equilíbrio.
Nesta terapia, a pessoa recebe o movimento do cavalo o tempo todo, o que contribui para estimular sua movimentação ativa. Sua indicação é para pacientes em tratamento para os mais diversos tipos de comprometimentos motores, como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais); mentais (Síndrome de Down), autismo, esquizofrenia.
Além disso, pessoas com deficiência visual, auditiva, atenção, percepção, fala e linguagem, assim como pessoas com TDA, TDAH e com problemas de postura, insônia ou estresse também podem se beneficiar desta intervenção.
No caso de uma criança com autismo, foi observado que o animal proporciona novas sensações e interações de diversas maneiras. E, a partir disso, pode ocorrer um desenvolvimento da linguagem. Nos casos analisados, o cavalo funcionou ora como um pressuposto ser de linguagem, ora como contenção de atenção, ora como agente cinesioterapêutico, ora como possibilidade de favorecer a conformação corporal psíquica da criança”, explicou uma equoterapeuta.
*Com informações da Genial Care