Em mais um ato de atenção especial à saúde da criança, o Governo de Alagoas entregou o medicamento Blinatumomabe aos pais da pequena Maria Cecília Rodrigues, de 4 anos, que desenvolveu a forma rara da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). A entrega do fármaco, que é um dos mais caros do mundo, ocorreu na sexta-feira (15), na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no bairro Jaraguá, em Maceió.

O Blinatumomabe foi adquirido pela Gerência de Suprimentos da Sesau, após autorização do secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, mediante determinação do governador Paulo Dantas. Os pais de Maria Cecília Rodrigues receberam o medicamento das mãos dos secretários executivos de Gestão Interna e de Regulação e Gestão, respectivamente, Éder Correia e Igor Montteiro, que representaram o titular da pasta.

O medicamento atua ativando o sistema imunológico do paciente, permitindo que ele reconheça e ataque as células cancerosas de forma mais eficaz. Destinado ao tratamento de Leucemia Linfoblástica Aguda de linhagem B recidivada ou refratária, o medicamento tem se mostrado uma esperança para casos como o de Maria Cecília, nos quais os tratamentos convencionais não surtiram o efeito desejado.

O secretário de Estado Gustavo Pontes de Miranda destacou a importância da força-tarefa montada pela equipe técnica da Sesau para adquirir o medicamento Blinatumomabe. “A ação do Governo de Alagoas não apenas representa uma conquista para a Maria Cecília e sua família, mas, também, destaca a importância de políticas públicas voltadas para o acesso a tratamentos de alto custo. O comprometimento em assegurar a qualidade de vida e o direito à saúde de todos os cidadãos é evidente nesse ato, que coloca a vida em primeiro plano”, destacou o gestor da saúde estadual.

Segundo o secretário de Gestão Interna da Sesau, Éder Correia, a aquisição do medicamento é reflexo dos esforços da gestão estadual de saúde para aprimorar o atendimento à população. “A nossa Superintendência Farmacêutica é responsável por fazer a triagem destes insumos, visando antecipar demandas como essa e poder atender, o mais rápido possível, os alagoanos com síndromes e doenças raras”, salientou.