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Protesto em frente à sede da Verde Alagoas é marcado por baixa adesão popular em União dos Palmares

Manifestação organizada pelo Sindicato dos Urbanitários em conjunto com integrantes do movimento Frente Nacional Livre não teve a expressão esperada.

18/12/2023 11h11 - Atualizado em 18/12/2023 11h11
Protesto em frente à sede da Verde Alagoas é marcado por baixa adesão popular em União dos Palmares
Movimentos não conseguem adesão popular ao protesto - Foto: Imagem cedida

Na manhã desta segunda-feira (18), um protesto organizado pelo Sindicato dos Urbanitários em conjunto com integrantes do movimento Frente Nacional Livre, não teve êxito no quesito de adesão popular. Pelas imagens, é possível ver que um grupo pequeno se reuniu em frente à sede da empresa Verde Alagoas, no Centro de União dos Palmares, para fazer questionamento à empresa.




O grupo expressava insatisfação à empresa responsável pelo abastecimento de água e esgoto no município, principalmente em relação as tarifas praticadas.




Audiência pública



Em audiência pública na última semana, tanto a Câmara de Vereadores quanto a Prefeitura de União dos Palmares participaram com a sociedade civil, Ministério Público, a Arsal e a Verde Alagoas, e ambos os Poderes, legislativo e executivo, fizeram questionamentos e cobranças à empresa.



A prefeitura, por meio do Procurador Geral Allan Belarmino representando o prefeito Kil Freitas, se comprometeu a fazer o levantamento para inscrever famílias de baixa renda na tarifa social da Verde Alagoas, através do CadÚnico, uma medida que impactará diretamente no valor da conta de água da população, já que a tarifa social é mais acessível.



A medida da gestão municipal vem diante do levantamento da Arsal, que indica que poucas pessoas que se enquadram nos critérios de vulnerabilidade social estão cadastradas na tarifa social da Verde Alagoas, um número que representa apenas 5% do esperado.




A prefeitura explicou ainda que hoje está visível que o serviço avançou muito em relação ao antigo SAAE, após a concessão, e que atualmente as reclamações são bem menos sobre a falta da água e mais sobre as tarifas, que seguem o padrão de regulamentação pela Arsal e o Governo do Estado em todos os municípios que tem concessionárias prestando o serviço.




A gestão também cobrou da empresa que faça reparos estruturais imediatos nas localidades que a mesma vem promovendo investimentos de infraestrutura para melhorar a rede de abastecimento à população, mas que vêm ocasionando danos nos calçamentos e acessos da cidade.