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Empresário suspeito de atropelar casal de PMs é indiciado por homicídio doloso
De acordo com o delegado Edberg Sobral, que está à frente das investigações, o inquérito foi concluído nessa última sexta-feira (27).

A Polícia Civil de Alagoas indiciou por homicídio doloso o empresário que atropelou um casal de PMs, no último dia (14), em um trecho da AL-220, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. O atropelamento acabou matando a policial identificada como Cibely Barboza Soares, de 31 anos, e deixou o marido dela em estado grave.
O empresário, identificado como Edson Lopes, se apresentou à polícia após a Justiça alagoana decretar a prisão preventiva dele. Ele está preso desde a última terça-feira (24).
De acordo com o delegado Edberg Sobral, que está à frente das investigações, o inquérito foi concluído nessa última sexta-feira (27). Além de indiciar o empresário, o delegado representou pela prisão preventiva dele, pedido que foi acolhido pela Justiça.
O caso - Cibelly Barboza e o marido Gheymison do Nascimento, ambos policiais militares, faziam ciclismo no sábado, 14 de outubro, quando foram atropelados por uma caminhonete preta em um trecho da rodovia AL-220, em Arapiraca. A mulher não resistiu aos ferimentos, chegou a ser socorrida, mas morreu no mesmo dia. Já o homem, que ficou internado até essa segunda-feira, 23, recebeu alta médica e foi homenageado pelos colegas de farda na saída do Hospital de Emergência do Agreste. Ele se emocionou bastante ao deixar a unidade hospitalar.
O motorista da caminhonete foi identificado como Edson Lopes, um empresário da cidade de Arapiraca. Edson chegou a prestar depoimento à polícia na terça-feira, 17, mas foi liberado. Na presença de um advogado, ele negou o uso de bebidas alcoólicas e disse que não viu os ciclistas
A Justiça de Alagoas pediu a prisão temporária do empresário dois dias depois, na última quinta-feira, 19. A decisão, do juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, destacou que o empresário poderia comprometer a conclusão do inquérito estando em liberdade. O juiz justificou a decisão dizendo que o empresário possui muita influência na região, podendo dificultar ou até impedir que testemunhas prestem depoimentos. Após o pedido prisão temporária, Edson Lopes se apresentou à polícia.

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