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Alagoas registra saldo de 3,3 mil empregos criados em agosto
Resultado, alta de 0,87% em relação ao mês anterior, foi puxado pelas contratações no setor canavieiro

Alagoas registrou saldo positivo de 3.383 empregos com carteira assinada no mês
de agosto deste ano, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa segunda-feira (2)
pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado – uma alta de 0,87%
em relação ao mês anterior –foi puxado pelas contratações no setor
canavieiro, que admitiu 2.097 trabalhadores da cultura de
cana-de-açúcar. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é
negativo em Alagoas, com o fechamento de 1.965 postos de trabalho.
Os dados mostram que, em agosto, o resultado foi mais favorável para os
homens, com 3.237 contratações, ante 146 das mulheres. A maioria dos
novos contratados em Alagoas são jovens com idade entre 18 e 24 anos
(1.290), com ensino fundamental incompleto (1.707).
São Luís do Quitunde (873), Rio Largo (519) e São Miguel dos Campos (518)
registraram os maiores saldos positivos entre os municípios alagoanos no
mês de agosto. Já São José da Laje (-112), Arapiraca (-89) e São
Sebastião (-61) registraram os piores saldo, inclusive com fechamento de
postos no mês.
No cenário nacional, o Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos
com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano
(janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas. O saldo do mês é o
reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano,
as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894
trabalhadores.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em
agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi
novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em
conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo
Caged (a partir de 2020).
Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$
2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino,
que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo
feminino.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados
mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está
ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos
coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação.
“Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a
114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com
41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a
construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.
Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho,
gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e
Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito
Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689).