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Alagoas registra saldo de 3,3 mil empregos criados em agosto

Resultado, alta de 0,87% em relação ao mês anterior, foi puxado pelas contratações no setor canavieiro

Por Gazeta Web 03/10/2023 15h03
Alagoas registra saldo de 3,3 mil empregos criados em agosto
Carteira de trabalho - Foto: Repdoução

Alagoas registrou saldo positivo de 3.383 empregos com carteira assinada no mês
de agosto deste ano, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa segunda-feira (2)
pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado – uma alta de 0,87%
em relação ao mês anterior –foi puxado pelas contratações no setor
canavieiro, que admitiu 2.097 trabalhadores da cultura de
cana-de-açúcar. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é
negativo em Alagoas, com o fechamento de 1.965 postos de trabalho.

Os dados mostram que, em agosto, o resultado foi mais favorável para os
homens, com 3.237 contratações, ante 146 das mulheres. A maioria dos
novos contratados em Alagoas são jovens com idade entre 18 e 24 anos
(1.290), com ensino fundamental incompleto (1.707).

São Luís do Quitunde (873), Rio Largo (519) e São Miguel dos Campos (518)
registraram os maiores saldos positivos entre os municípios alagoanos no
mês de agosto. Já São José da Laje (-112), Arapiraca (-89) e São
Sebastião (-61) registraram os piores saldo, inclusive com fechamento de
postos no mês.

No cenário nacional, o Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos
com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano
(janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas. O saldo do mês é o
reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano,
as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894
trabalhadores.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em
agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi
novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em
conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo
Caged (a partir de 2020).

Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$
2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino,
que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo
feminino.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados
mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está
ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos
coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação.
“Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a
114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com
41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a
construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.

Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho,
gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e
Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito
Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689).