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Desemprego cai e atinge menor taxa de desocupação em 8 anos
Desocupação ainda afeta 8,5 milhões de trabalhadores

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre móvel terminado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre fevereiro e abril, o período traz redução de 0,6 ponto percentual (8,5%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,1%.
Com isso, o número absoluto de desocupados teve baixa de 6,3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,5 milhões de pessoas. São 573 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado também ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 13,8%, ou 1,36 milhão de trabalhadores.
Já o total de pessoas ocupadas cresceu 1,3% contra o trimestre anterior, passando para 99,3 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve crescimento de 0,7%, somando 669 mil pessoas ao grupo.
Na comparação trimestral, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda, segundo o IBGE. Entre os grupos que puxaram a alta de pessoas ocupadas estão a Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
"Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando." — Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
Veja os destaques da pesquisa:
Taxa de desocupação: 7,9%
População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
População ocupada: 99,3 milhões
População fora da força de trabalho: 66,9 milhões
População desalentada: 3,7 milhões
Empregados com carteira assinada: 37 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
Trabalhadores informais: 38,9 milhões
Taxa de informalidade: 39,1%