O pedido de liberdade solicitado para o policial da reserva José Pereira da Costa, autor do assassinato do empresário italiano Fabio Campagnola, foi negado após decisão da juíza Fabíola Feijão, da 2ª Vara de Marechal Deodoro. O crime aconteceu em janeiro deste ano, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro.

Para que a liberdade fosse concedida, a defesa alegou que o PM apresenta um tumor no estômago e precisa de acompanhamento médico. Além disso, a defesa julgou uma "demora" no andamento do processo e ainda justificou o pedido de liberdade pelo fato do PM se apresentar de forma espontânea à polícia.

No entanto, a família da vítima contesta a versão de que o PM estaria doente e o advogado da família informou que o nódulo no estômago não oferece riscos ao policial.

"Contratamos um perito para avaliar o quadro clínico do PM e contestamos o pedido da defesa dele. Apresentamos um laudo que mostra que o tumor não é grave e que esse tumor não oferece risco à saúde de José Pereira. A cada cinco meses o policial passa por acompanhamento médico. Isso não compromete em nada a prisão dele", explicou Marcelo Medeiros, advogado da família da vítima.
Justiça marca audiência de instrução para o próximo mês - A 2ª Vara de Marechal Deodoro marcou para o próximo dia 4 de julho uma audiência de instrução, para que seja apresentada testemunhas da morte de Fábio Campgnola.

O assassinato do empresário, na Praia do Francês, mobilizou equipes da Polícia Civil e também militar no dia 3 de janeiro de 2023. Câmeras de segurança registraram o momento dos disparos e da briga entre Campagnola e o policial militar da reserva na frente do estabelecimento comercial, do qual, a vítima era dona.

A audiência tem como finalidade de colher depoimentos e antecede o julgamento do crime, que ainda não tem data marcada.







*Com informações de TNH1