A Defesa Civil de Maceió emitiu alerta nesta segunda-feira (7) para a possibilidade de transbordamento da Lagoa Mundaú por causa das fortes chuvas. Em apenas um dia, o volume de chuva registrado na capital é quatro vezes maior que o esperado para o mês de novembro. O alerta é de severidade moderada.

“Com uma quantidade alta de precipitação, como a que registramos nos dois últimos dias, o volume de água na calha principal do rio aumenta e ele busca espaço nas planícies de inundação, ou seja, a área das margens, provocando enchente nas residências mais próximas”, explicou o geógrafo Thyago Lima.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, a possibilidade de transbordamento existe, mas ocorrendo, não será na mesma proporção da inundação que ocorreu no mês de julho deste ano, quando bairros às margens da lagoa ficaram alagados e famílias precisam deixar suas casas. quando bairros às margens da lagoa ficaram alagados

“Nossa missão é alertar a população para que busquem local seguro, pois o mais importante é salvaguardar a vida dos maceioenses”, completou Abelardo Nobre.

Mesmo com a diminuição das chuvas, a Defesa Civil segue monitorando os níveis hidrológicos e também a previsão do tempo em toda a capital alagoana.

Desalojados por causa das chuvas

Até o momento, sete famílias ficaram desalojadas na capital. Uma família desabrigada, com três adultos e duas crianças, foi encaminhada para o abrigo do município. Em caso de risco, a população pode acionar a Defesa Civil pelos números 199 e 156.

Transbordamento da lagoa

As fortes chuvas que caíram no estado provocaram estragos de maio a julho. Com o volume acumulado de chuva, a Lagoa Mundaú transbordou e invadiu casas em pelo menos quatro cidades de Alagoas.

Em Maceió, em julho, a lagoa transbordou e a água invadiu ruas e casas de pelo menos 7 bairros da capital, em um efeito dominó provocado transbordamento de rios no interior.

Em algumas ruas mais próximas da lagoa, famílias tiveram que deixar suas casas porque a água já chegava na altura da cintura dos moradores.























*Com G1/Alagoas