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Pré-campanha de Bolsonaro concentra esforços para subir 5 pontos nas pesquisas
Pré-campanha do presidente mira nesse percentual para reduzir diferença em relação a Lula e levar disputa ao segundo turno

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados tentarem desacreditar pesquisas de intenção de voto, a pré-campanha do chefe do Executivo encara os levantamentos com a maior atenção. Em especial após o Instituto Datafolha apontar, na semana passada, a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar as eleições no primeiro turno. Segundo o levantamento, o petista é preferido por 48% dos eleitores, contra 27% que votariam no atual presidente.
Na avaliação da pré-campanha bolsonarista, o chefe do Executivo precisa de mais cinco pontos percentuais para afastar de uma vez qualquer possibilidade de Lula ganhar o pleito no primeiro turno.
A praticamente quatro meses das eleições, aliados do presidente veem as questões econômicas como um grande obstáculo nessa tentativa de reverter o quadro. Com a inflação em disparada, impactando, por exemplo, nos preços de alimentos e combustíveis, Bolsonaro enfrenta dificuldades de atrair o eleitorado, principalmente o de mais baixa renda, no qual Lula consegue bom trânsito, com o discurso de que em seus governos a vida era melhor.
O deputado federal e vice-líder do governo na Câmara, Aluísio Mendes (PSC-MA), afirmou que as medidas entregues pelo governo, como o Auxílio Brasil, para tentar solucionar a falta de poder de compra de grande parte da população não resolverão a situação. A justificativa é de que, até a eleição, a inflação diluirá os ganhos.
"O esforço deverá ser grande. O problema é que o preço das coisas aumentou muito, e o valor do Auxílio Brasil se dilui muito, minimizando o impacto positivo. Em qualquer campanha, a economia é prioritária. O brasileiro não quer saber se está acontecendo uma guerra, se é um problema mundial, quer saber se vai conseguir fechar as contas no fim do mês", avaliou. "O governo tem pouco tempo para fazer algo efetivo. O que deveria ser feito é uma política pública de impacto dos preços dos combustíveis, algo que controle o aumento desses preços e também o dos alimentos."
Hoje, haverá reunião do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), com os vice-líderes para tratar do resultado das pesquisas e coletar sugestões capazes de controlar o cenário.
Fonte: Correio Braziliense

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