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Apoiadores aplaudem Bolsonaro ao confundirem piada sobre gasolina a R$ 3
Bolsonaro ironizava promessa de Lula sobre preço dos combustíveis, mas apoiadores que estavam no cercadinho se confundiram por achar que presidente baixaria gasolina

Em tom de ironia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a apoiadores que, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assuma o Planalto, o valor da gasolina irá a R$ 3. Os bolsonaristas que estavam no cercadinho do Palácio da Alvorada ovacionaram, então, o chefe do Executivo por pensar que ele iria fazer a redução.
"Sempre aquele discurso fácil, salvar, ajudar, a gasolina vai voltar a R$ 3. No mundo todo está R$ 12, só aqui vai voltar a R$ 3”, continuou, sob aplausos. Logo em seguida, Bolsonaro se corrigiu. "Pera aí, pera aí. É o que o cara diz, pô”, afirmou. O litro de gasolina chegou a esse valor em janeiro de 2013, no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.
Petrobras
Bolsonaro tem colocado a culpa na volatilidade dos preços na pandemia da covid-19 e diz ser uma questão global. “Todos estão sofrendo com a inflação”, afirma sempre que pode. Como medida para tentar conter os preços, ele fez a quarta troca de comando da Petrobras na noite de segunda-feira (23).
Congressistas aliados do presidente afirmam que a questão estava em voga há meses e “incomodava” Bolsonaro. A mudança no comando do Ministério de Minas e Energia (MME) — que saiu das mãos do general Bento Albuquerque para Adolfo Sachsida, homem de confiança do ministro da Economia, Paulo Guedes — foi o primeiro passo para tentar ter maior controle sobre a petroleira.
“Como um presidente não pode apitar sobre essa questão (do preço dos combustíveis)?”, questionou um parlamentar em condição de anonimato. A leitura é de que os valores estão ligados à vontade política dos dirigentes, tanto do MME quanto da Petrobras. A mudança no comando da estatal ocorreu 40 dias depois da mais recente troca de cadeiras.
Vice-líder de governo na Câmara, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), afirmou ao Correio que Bolsonaro atendeu ao pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, o que deve fazer as coisas mudarem. “A única saída para o governo é colocar subsídios (para baratear os combustíveis). Agora, o novo presidente é indicado do Guedes e isso vai fazer as coisas andarem”, disse. Ele também enxerga a medida como forma de auxiliar na campanha de reeleição do presidente.
Fonte: Correio Braziliense

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