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Escorpiões: saiba como evitar proliferação e o que fazer em caso de acidente
Acidentes podem ocorrer em qualquer época do ano e cuidados simples podem evitar consequências mais graves

Apesar de serem mais frequentes em períodos chuvosos, os acidentes causados por animais peçonhentos, como escorpiões, podem acontecer durante todo o ano. Dessa forma, manter os cuidados e a prevenção contra sua proliferação nunca é demais.
De acordo com o biólogo e responsável técnico do Laboratório de Entomologia da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) de Maceió, Carlos Fernando Rocha, os cuidados que devem ser adotados pela população se relacionam principalmente à limpeza.
“Os escorpiões gostam de ficar em lixo e entulhos. Pessoas que têm quintais e jardins devem mantê-los limpos. Caso nesses locais tenham telhas e tijolos armazenados, é possível fazer um remanejamento, que é tirar esse material do lugar a cada dois meses. Tirar esse material da posição inicial dificulta o desenvolvimento de ninhadas pelos escorpiões, pois não há tempo para que eles se reproduzam”, explica.
Outra orientação importante dada pelo profissional é sobre os ambientes internos do domicílio. “Esses aracnídeos costumam entrar nas casas pelos ralos do banheiro, cozinha ou qualquer outro. Então o ideal é fechar esse ralo com tela ou colocar um ralo propício para evitar a passagem de escorpiões, que podem ser encontrados facilmente em lojas. Pedaços de emborrachado debaixo das portas também são uma boa alternativa para evitar a entrada deles”, completa o biólogo.
O que fazer em caso de acidente?
Carlos Fernando Rocha explica como a população deve proceder nesses casos. “Algumas ações podem ser realizadas em caso de acidentes com escorpiões, como limpar o local com água e sabão, aplicar compressa morna no local e procurar orientação em um local próximo da ocorrência do acidente, um posto de saúde, Unidade de Pronto Atendimento, hospital de referência ou o Hospital Escola Hélvio Auto (HDT), que é quem fornece o soro antiescorpionídeo, para aqueles pacientes que necessitam”, explicou.
“Em caso de acidentes com pessoas adultas, geralmente não vai precisar do soro, por esse público ter o sistema imunológico já formado, no máximo vai sofrer de dor no local que passa 1 ou 2 dias sem deixar nenhuma sequela. Já se ocorrer com crianças menores de cinco anos e idosos maiores de 65 anos, é preciso ter um cuidado maior. Nesses casos, o HDT deve tomar as devidas providências e se o médico achar necessário, aplica-se o soro para combater o veneno”, finaliza o biólogo e técnico do Laboratório de Entomologia da UVZ.
Fonte: Secom Maceió

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