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Prefeitura de Maceió realizará intervenções artísticas e paisagísticas na Bomba da Marieta
Espaço foi escolhido porque conta um pouco da história da cidade

A Prefeitura de Maceió, em parceira com a Casa das Tintas, vai fazer
intervenções artísticas e paisagísticas na Praça Aloísio Branco,
conhecida como Bomba da Marieta, no bairro Poço, em Maceió.
O espaço foi escolhido porque conta um pouco da história da cidade. De
acordo com o gerente da Zeladoria Municipal, Fábio Palmeira, as obras na
praça já foram iniciadas. Todo o piso da calçada vai ser corrigido para
receber a pintura artística e a lanchonete que funciona no local também
será revitalizada para integrar a nova “paisagem”. Nas nove jardineiras
existentes, serão feitas intervenções, inclusive no entorno da
lanchonete, para valorizar e preservar a estrutura histórica do prédio.
A irrigação de todo o jardim será de responsabilidade dos proprietários
da lanchonete, que vão receber uma mangueira da Superintendência de
Desenvolvimento Sustentável (Sudes) para usar a água do poço artesiano
existente no local.
“Vai ser uma pracinha com a pegada de inovação, que só se fortalece por toda
Maceió. A revitalização vai abranger a arquitetura, as artes, o
paisagismo. A estrutura da lanchonete hoje serve também como parada de
ônibus, então vamos adaptá-la de forma personalizada e moderna, deixando
um ambiente agradável e rústico”, disse Palmeira.
História
O bairro Poço concentrava as primeiras lavouras da cidade, em virtude de
ser irrigada por diversos riachos. Mas a Praça Aloísio Branco, mais
especificamente, narra o início da expansão urbana da Capital em direção
à região norte, com a oferta do serviço de abastecimento de
combustíveis a partir da instalação das primeiras bombas de gasolina e
diesel, com tanques enterrados.
Tudo começa ainda no final do século 19, quando o governo decidiu abrir uma
via a partir de Jaraguá em direção à Estrada do Norte, que levava a
Paripueira, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde e seguia em
direção a Recife. Era a Estrada Nova, atual Avenida Comendador Leão.
Quem conta essa história é o jornalista e pesquisador Edberto Ticianeli. Ele
lembra que antes os produtos que chegavam a Maceió vindos de Recife
tinham que passar pela Estrada do Poço, hoje denominada Rua Comendador
Calaça. Era preciso fazer o retorno para Jaraguá pela “Boca de Maceió”,
atual Praça dos Palmares, no Centro, e atravessar o Riacho Salgadinho
pela ponte localizada na Rua do Imperador.
Já no século XX, quando a Estrada Nova foi denominada Avenida Comendador
Leão, a sua confluência com a Estrada do Norte, atual Rua Comendador
Calaça e Avenida Gustavo Paiva, fez surgir um largo que, em 1926, chegou
a ser utilizado para uma das feiras livres da capital. Esse espaço
permaneceu sem denominação até que a Câmara Municipal de Maceió aprovou a
Lei nº 505, de 7 de junho 1956.
Em 1959, por meio de uma Parceria Público-Privada com a Prefeitura
Municipal de Maceió, é que foi construída a Praça Aloísio Branco, hoje
mais conhecida como Bomba da Marieta. A construção foi feita pelo
empresário Clóvis Saldanha da Silva, como lembra o filho dele, Disney
Pinto da Silva. Com um projeto elaborado pelo Município, foi instalada a
praça e, no local onde atualmente fica o ponto de ônibus, foi
construído um escritório e uma lanchonete. Existiam dois tanques de
combustíveis, um de gasolina e outro de óleo diesel.
Disney conta ainda que a denominação da bomba partiu do fato de se vender
combustível no local, e que o nome Marieta, veio de “Dona Marieta”, avó
dos empresários Tito e Jubson Uchôa, que era proprietária de imóveis por
toda a região. No entanto, pesquisas recentes feitas por Edberto
Ticianeli em jornais, depoimentos e livros antigos sobre Maceió podem
indicar outra origem para a “Bomba da Marieta”.
No ano de 1927, bem antes da construção da praça, o jornal Diário de
Pernambuco já citava os locais onde eram realizadas feiras livres na
capital alagoana e, dentre eles, estava a Bomba de Mangabeiras. Bomba,
na época, era uma espécie de passagem de nível, em que eram instalados
tubos de cerâmica para a passagem de águas, e era feito o aterro para a
criação das vias.
Fonte: assessoria.

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