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Flamengo toma virada pelo alto, perde para Olimpia e cai na Libertadores

O Flamengo de Jorge Sampaoli está eliminado da Libertadores. A equipe brasileira, que havia feito 1 a 0 no jogo de ida das oitavas contra o Olimpia, tomou três gols de cabeça, perdeu de virada por 3 a 1 em Assunção e se despediu da competição continental.
Bruno Henrique inaugurou o placar, mas Torres, Ortiz e Bruera, todos em lances pelo alto, decretaram a vitória no caldeirão do Defensores del Chaco e garantiram os paraguaios na próxima fase do torneio.
Nas quartas de final, o Olimpia encara o Fluminense, que desbancou o Argentinos Juniors — Bolívar e Inter completam o lado da chave.
Como foi o jogo
O 1° tempo ficou marcado por um início elétrico, com um gol para cada lado antes dos 15 minutos. A partir daí, o duelo ficou tenso e com os donos da casa gerando mais perigo, principalmente em jogadas pelo alto. Matheus Cunha, no entanto, pouco trabalhou diante da falta de pontaria paraguaia.
Na metade final, o Flamengo ensaiou uma melhora, mas viveu novas dores de cabeça. Ortiz e Bruera, ambos após escanteios da esquerda, balançaram as redes e tornaram a noite carioca ainda mais aérea. Nos acréscimos, os brasileiros tiveram gol anulado e ainda tentaram levar, sem sucesso, a disputa para os pênaltis.
Curiosidade: Pedro não saiu do banco de reservas. O atacante, que viveu atritos com a comissão de Sampaoli nas últimas semanas, foi preterido por Luiz Araújo no 2° tempo do duelo.
Gols e destaques
Bruno Henrique dispara e marca. O jogo começou com o camisa 27, que já havia marcado na semana passada, infernal. Veloz, Bruno Henrique disparou duas vezes pela esquerda e, na segunda delas, forçou Ortiz a fazer falta — e tomar amarelo. Na cobrança, Arrascaeta cruzou à meia altura e o atacante desviou de bico para o fundo do gol de Espínola: 1 a 0.
Resposta rápida e empate. O Olimpia não deixou a poeira baixar e, empurrado por sua torcida, empatou aos 11 minutos. Ortiz deu lindo lançamento para Cardozo, que foi para cima de Filipe Luís e cruzou para a área. Ivan Torres, nas costas de Fabrício Bruno, testou para as redes e igualou o placar: 1 a 1.
Peitada, trombada, encarada... Os gols exaltaram os ânimos dos dois lados, e os jogadores esquentaram o clima com pequenas confusões diante de uma tentativa de pressão dos donos da casa. Éverton Ribeiro e Ortiz "inauguraram" a sequência de atritos, que contou com Wesley sofrendo uma peitada de dois adversários e Gabigol caindo duas vezes em lances com a bola longe do ataque brasileiro. Wilmar Roldán teve trabalho e chegou a advertir Sampaoli verbalmente.
Paraguaios ao ataque. Apertando a marcação desde o campo de ataque, os donos da casa neutralizaram a construção do Flamengo e, com a bola, agrediram o rival — principalmente pelo alto em cruzamentos de Zabala. Os dois momentos mais perigosos até o intervalo foram protagonizados por Hugo Fernández e Gamarra, mas a dupla não calibrou a mira na hora da finalização e pouco perturbou Matheus Cunha.
Sampaoli fora. O 2° tempo continuou nervoso e, apesar de forçar erros do Olimpia e trabalhar mais a bola, o Flamengo perdeu Jorge Sampaoli: o técnico, que já havia tomado o amarelo na etapa inicial, acabou expulso por insistir nas reclamações com a arbitragem, irritando de vez Roldán e sua equipe.
Arce insiste pelo alto e é premiado. O ex-lateral do Palmeiras não se mostrou satisfeito com a falta de ímpeto de sua equipe e colocou mais centroavantes em campo: além de Montenegro, o grandalhão Bruera, de 1,94m, foi acionado pelo técnico dos mandantes. As bolas alçadas na área brasileira, que já eram frequentes, acabaram em gol: em escanteio cobrado por Zabala, o baixinho Ortiz, de 1,74m, caprichou na cabeçada e enlouqueceu o Defensores del Chaco: 2 a 1.
Replay? Bruera sobe, amplia e agoniza Fla. O Olimpia chegou ao terceiro gol da mesma maneira: em escanteio cobrado na ponta esquerda. Desta vez, Zabala acertou a cabeça do gigante Bruera, que apareceu livre no meio da área, balançou as redes e atordoou a equipe carioca: 3 a 1.
Victor Hugo marca, mas Roldán anula. O Flamengo até esboçou diminuir o placar — e igualar o marcador agregado — nos acréscimos quando Ayrton Lucas, segundo a arbitragem, tocou para o meio da área em meio aos marcadores do Olimpia. Gabigol, em posição irregular, tentou bater para o gol e, na sobra, Victor Hugo empurrou para as redes. Depois de quatro minutos, o VAR invalidou o lance por impedimento do atacante flamenguista, irritando os brasileiros antes do apito final.

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